quarta-feira, 24 de dezembro de 2025
A Casa de Sanoane de Cima, o Natal e o Menino Miguel
Era Natal na aldeia de Bucos.
Na rechã do cruzeiro, a Casa de Sanoane de Cima acordava envolvida pelo frio do inverno, mas cheia de calor no interior.
O menino Miguel chegou cedo à casa.
Ele gostava do Natal ali, porque tudo parecia mágico e verdadeiro.
Ao acordar na manhã de Natal, Miguel espreitou pela janela.
A eira estava coberta de geada, brilhando como estrelas no chão.
Dentro da casa, a lareira crepitava.
O cheiro das rabanadas e das filhoses espalhava-se pelo ar.
Miguel ajudava como podia.
Punha os guardanapos na mesa grande, onde toda a família se reunia.
À noite, todos se sentaram juntos.
Houve histórias antigas, risos e canções de Natal.
Depois da ceia, Miguel saiu um pouco.
Olhou para o céu estrelado e sentiu o Natal no coração.
Miguel percebeu que o melhor presente não estava na árvore.
Estava no amor, na união e na memória daquela casa.
Cansado e feliz, Miguel adormeceu.
A Casa de Sanoane de Cima guardou mais um Natal na sua história.
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