segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Ecomuseu familiar - Memórias de Bucos - A Casa de Sanhoane de Riba

As memórias paroquiais de S João Baptista de Bucos começam a referir A Casa de Sanhoane de Riba, após a data de 1677, em assentos de casamentos e baptizados. Esta casa passou por três grandes fases: 1677 data provável da sua construção; 1841 data provável da sua ampliação; 2002 data da sua renovação interior. Esta casa teve o seu início com Simão Delgado e Margarida Francisco em data provável 1677. Desta época serão as escadas, a cozinha da casa, o forno de lenha e o anexo construído sob a cozinha denominada corte. Em 1841, data provável da sua ampliação pela família Henriques Basto ou Bastos, construção aproximada, aos dias de hoje. Em 2002, a família Henriques Braz fez a adptação interior da casa, mantendo intacto o seu desenho exterior, portas, janelas e telhado. Pelo nome das famílias, aparentemente, parece ter havido alterações de descontinuidade familiar, como por exemplo venda e compra, família Delgado e Francisco para Henriques e Basto ou Bastos e continuidade familiar para Henriques e Braz.

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Ecomuseu familiar - Memórias de Bucos - Casa de Sanhoane de Riba

Data importante 1677 para a Casa de Sanhoane de Riba. Em 18.06. 1677, segundo memórias religiosas, casou na Igreja de S. João Batista de Bucos Simão Delgado com Margarida Francisca da Casa de Sanhoane. Deste casamento, nasceram dois filhos: António e Senhorinha. Simão Delgado veio a falecer em 22.03.1710 e Margarida Francisca faleceu em 1734 na Casa de Sanhoane de Riba. António, filho do casal, contraiu matrimónio, na data de 22.03. 1710 com Illena de Oliveira, da Casa do Ruival. Senhorinha, filha do casal Simão e Margarida, faleceu em 02.02.1713 na Casa de Sanhoane de Riba. Poder-se-à concluir, que 1677 foi a data inicial da Casa de Sanhoane de Riba, porque anteriormente só era referida a Casa de Sanhoane nas memórias religiosas da Igreja de S. João Batista de Bucos.

sábado, 7 de agosto de 2021

Memórias de Bucos - A casa do forno comunitário do Lugar da Portela

No Lugar da Portela, Freguesia de S. João Batista de Bucos, Cabeceiras de Basto, existiu um forno comunitário de cozer o pão de milho situado, nos dias de hoje, na Travesa do Ferreiro, Lugar da Portela. A casa do forno comunitário foi pertença da família do Sr Joaquim da Caseira, que migrou do Lugar da Portela para Macieira de Liz, Leiria, nos anos 30/40 e permitiu que a casa fosse utilizada pelo povo do Lugar da Portela para cozer seu pão de milho. Nos anos 50, a casa passou para a família Alvaro Garcias e Margarida Travessa, que entretanto emigrou para o Brasil e ficando na casa a esposa, que continuou com a tradição. O forno, desta casa, era especial. Foi feito numa lage de pedra e aquecia-se com pouca lenha. Daqui a sua procura pelas pessoas do referido Lugar. Neste momento, a casa do forno comunitário é pertença de Manuel Travessa, que reside em Lisboa.